Aqui regresso
desprovido de palavras
quando tanto há a dizer
de nada me podem valer.
O poeta vive da memória
do inatingível e intangível
por isso tanto se esforça
para fazer acontecer.
Aqui volvido
não sou o mesmo
o idealizado tornou-se um lugar
onde somente cabe a contemplação.
Neste ponto, perde-se o poema
fica a fruição.
A benção do silêncio
a serenidade
do nirvana:
a simplicidade.
Apenas me ocorre um
obrigado.
Prometo aqui voltar
no estar da memória
por enquanto,
que me desculpe o outro
mas apenas há presente
.
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